Repertório

2023- ARTEIROS

Este trabalho foi montado a partir da junção de tradicionais jogos lúdicos, exercícios laborais, cantigas de rodas, lendas antigas e o atual TikTok. Utilizando cores fortes e reflexivas, mescladas a uma sonoridade de percussão corporal feita pelos bailarinos, a estética deste trabalho se faz atraente e conectiva.

Com isso, percebemos que o espetáculo aproxima o espectador através de uma sutil identificação com as situações apresentadas, ora pela música, ora pela brincadeira, ou até mesmo pelo relato textual, que é também falado. Para os jovens e adultos, ele é cativante e nos conduz a uma viagem no tempo, um retorno à nossa infância.

Idealização e Concepção – Thiago Piquet

Direção Artística – Fran Mello

Dramaturgia – Fabiana Nunes

Ensaiadores – Fabrícia Cavalcante e Luiz Menezes

Criação Coreográfica – Todo o elenco

Figurino – Atelier João Corrêa

Iluminação – Paulo César Medeiros

Produção – Piquet Cultural

Projeto Gráfico – Karla Kalife

Fotografia – Lucio Larangeira

Videos – Luiz Kerche

 

 


2022- PRESENÇAS NA AUSÊNCIA

Criado por Ester Weitzman a composição trata de um olhar reflexivo e coreográfico sobre o ciclo do Modernismo que teve sua trajetória marcada pela Semana de Arte Moderna de 1922. Por meio do movimento atravessado pelos acontecimentos da atual história brasileira e do passado recente, os bailarinos tecem seus gestos e suas relações espaço-temporais, no âmbito da cena e além. Dançam a inquietude e as incertezas pertinentes à contemporaneidade, expondo no corpo as marcas e as memórias de um Brasil cheio de matizes.

O diretor Fran Mello convidou André Arueira (saxofonista) e André Bitto (sanfoneiro) – dois músicos jovens e talentosos da cidade – sobem ao palco e tomam seus lugares de visibilidade na cena artística brasileira, emprestando seus talentos e danças ao corpo da Companhia.

Concepção, Coreografia e Direção: Esther Weitzman

Músicos / Criadores: André Aroeira e André Bitto

Assistente e Ensaiadora: Fabricia Ribeiro

Colaboração Artística: Fabiana Nunes

Concepção de Figurino: Jonathan Carvalheira

Colaboração no Vestuário: Esther Weitzman e João Correia

Designer de Luz: Paulo Cesar Medeiros

Fotografia: Sabrina Paz e Luiz Kerche

Projeto Gráfico: Karla Kalife

 


2022- DEPOIS DA CEIA

“Depois da Ceia” surge pensando na dupla “eu-nós” e coloca em questão nossa relação com as estruturas. Aquelas que discordamos e igualmente somos mantenedores. E se fôssemos livres, haveria espaço para nós? E se subvertêssemos a ordem, seríamos privados da vida? Em torno da mesa, celebramos a tradição, os costumes, os acordos. Pactos de existência e de morte.

Para a filósofa Hannah Arendt, a mesa representa um “espaço entre” (in-between) que nos separa e nos reúne. Nos diferencia, mas nos coloca juntos. É uma metáfora para pensarmos na política como o convívio nas diferenças.

“Depois da Ceia” reflete sobre as contradições das figuras e instituições de poder que, num só tempo, negamos e reverenciamos. Ainda há possibilidade de nos movermos em torno de um comum? Não sabemos. Mas enquanto um outro mundo não surge, nós insurgimos.

Coreografia, Dramaturgismo e Direção: Vanessa Macedo

Produção: Piquet Cultural

Assistente de Coreografia: Maitê Molnar

Figurinos: Aline Ciafrino

Trilha: Pedro Simples

Cenário: Jorge Roriz

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

 


2021- TUDO QUE SE MOVE É SAGRADO

A Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, em uma ação integrada com o Museu Janete Costa de Arte Popular, vai oferecer novas percepções para a exposição “Tudo que move é sagrado”.

As apresentações serão de julho a dezembro sempre no primeiro final de semana de cada mês. Entre 13h e 15h os bailarinos se apresentam com performances inspiradas na temática da exposição ar, vento e movimento.

A exposição, que conta com sessenta obras de 30 artistas brasileiros e curadoria assinada por Jorge Mendes, será o palco para cinco bailarinos da CBCN que tiveram como ponto de partida para as performances a importância do inspirar, respirar, mover e viver dirigidos por Fran Mello.

Nas peças, recursos manuais, manivelas, motores e vento evidenciam a dinâmica do movimento. Já nos corpos dos bailarinos se revela a subjetividade do espaço que ocupamos para construir afetos, sonhos, necessidades, desejos que pulsam no inspirar e no expirar para se mover.


2021- PEDRA DOCE- POÉTICA DE CORA CORALINA

Poética de Cora Coralina é um espetáculo que fala da simplicidade na poesia e na vida de Cora Coralina. O diretor artístico da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, Fran Mello, concebeu o espetáculo buscando correlacionar a escrita de Cora, seus ímpetos e necessidades em escrever, com a dos corpos dos bailarinos ao ler (ou ouvir) seus poemas. Todas as células coreográficas foram criadas pelos próprios bailarinos em um atravessamento promovido pelos poemas de Cora durante os ensaios. Este é o foco principal do espetáculo: correlacionar a fisicalidade com a leitura, frase por frase. Ressoar no corpo em um diálogo direto com as palavras dos poemas. Nenhum movimento corporal foi utilizado sem que houvesse uma sintonia com os textos dela.

Todo o trabalho literário de Cora se refere a sua vida pessoal. Sendo assim, este espetáculo também acaba seguindo uma linguagem um tanto quanto biográfica, retratando sua vida vendendo doces e entregando seus escritos aos clientes. A poesia de Cora Coralina atravessa gerações, pois permite fácil identificação do leitor com seus escritos. “Ela habitou todas as vidas e todas as vidas a habitaram”.

O nome “Pedra Doce” traz essa poética em si, propondo a reflexão sobre as múltiplas potências da palavra “pedra”. A pedra que destrói também pode ser a que constrói. O açúcar utilizado para glacear suas frutas, após dias secando ao sol, viravam pedras deliciosas.

Temos em mãos um espetáculo leve e singelo como foi a vida e os poemas de Cora Coralina, uma senhora muito além do seu tempo que nos inebriou com sua escrita e sua maneira positiva de ver a vida.

Direção artística e Concepção – Fran Mello

Dramaturgia – Ana Vitória Freire

Criação Coreográfica – Todo o elenco

Ensaiadora – Fabiana Nunes

Assistente de Ensaio – Fabrícia Ribeiro

Iluminação – Paulo Cesar Medeiros

Figurino – Fran Mello

Cenografia – Jorge Roriz

Assistente de Cenografia – Wescley Menezes Lima

Projeto gráfico – Karla Kalife

Fotografia – Luiz Kerche e Nadia Mathias

 


2021- IMPRESSÕES

Criada especialmente para a comemoração de 25 anos do Museu de Arte Contemporânea inspirada na estética da arquitetura modernista, época que se deu a ascensão arquitetônica brasileira.

A apresentação que tem a direção e concepção de Fabiana Nunes acontecerá de forma itinerante. O espaço ambientado por uma trilha sonora composta por João Pinaud será preenchido por esses corpos dançantes, criando formas, desenhos coreográficos e com os olhos marcados por uma pintura para exaltar a presença humana.

A idéia de ImPResSões, é que através dessa atmosfera, o público seja convidado a viajar pelo o seu próprio imaginário.


2021- HISTÓRIAS NÃO CONTADAS

Histórias Não Contadas é um espetáculo de dança contemporânea concebido e dirigido pela niteroiense Fabiana Nunes, que tem como proposta de criação a ”descolonização” dos corpos e suas vantagens:  o que esse corpo gostaria de falar. O roteiro foi se construindo ao longo do processo de criação, a partir dos estímulos de troca entre os intérpretes e a diretora.

Desejos individuais que emergiram, e o atravessamento dessas falas desembocaram na costura de espetáculo que inevitavelmente está inserida na atual realidade que a humanidade atravessa; a crise social e ambiental.

O plástico, principal objeto em cena, remete a várias alusões como uma grande placenta; a poluição dos mares; a importância do respirar ; etc.

Apesar de todas as adversidades da escassez que estamos vivendo, a escolha da diretora para o espetáculo foi exaltar a abundância, a vida.

A obra convida o espectador a participar das histórias individuais dos bailarinos, que de uma forma poética, traz a pluraridade e evidencia a coletividade. E também a potência e a beleza de trazer a tona  o que cada corpo tem a dizer. Falamos de potência , seja ela vigorosa ou leve .

Potência de existir, ressurgir, transgredir a ordem, o modo de pensar e fazer resgatam memórias sensoriais e afetiva que nossos corpos trazem ao longo da vida. É evocada a ancestralidade dos corpos, a conexão com a força da natureza, a espiritualidade, a potência que existe em cada individuo, quando nos conectamos com a nossa própria história.

A trilha sonora composta pelo niteroiense João Pinaud foi composta exclusivamente para o balé. Ele que acompanhou o processo de criação, compôs a trilha que é parte fundamental para complementar a força que esse coletivo de bailarinos traz para a cena.

FICHA TÉCNICA

Concepção e direção: Fabiana Nunes

Trilha musical: João Pinaud

Iluminação: Vilmar Olos

Figurinos: Marta Reis

Projeto Gráfico: Karla Kalife

Trancista: Anderson Carvalho

Fotos: Luiz Kerche

 


2020- BOM DIA!

O vídeo BOM DIA foi produzido a partir de filmagens individuais dos bailarinos da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, sob a direção e edição de Herique Rodovalho. O vídeo retrata o cotidiano diante da situação de isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. Com a proposta de ressignificar a repetição do dia a dia, Rodovalho se utilizou do gestual recorrente, de maneira exacerbada, refletindo a realidade dos tempos atuais. Com a direção artística de Fran Mello, a direção dramatúrgica de Fabiana Nunes e a composição da trilha musical feita por João Pinaud, somado à produção da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói o vídeo BOM DIA se apresenta como uma verdadeira obra de arte, onde se dança a angústia do isolamento que nos obriga a perceber o detalhe e reforça da importância do gesto como movimento de resignificação.

 

Ficha Técnica:

Direção Artística – Fran Mello

Direção Dramatúrgica – Fabiana Nunes

Concepção, Direção e Edição de Vídeo – Henrique Rodovalho

Trilha Musical – João Pinaud

 


2019- TENTATIVA DE POÉTICA URBANA

A Companhia Dos à Deux foi convidada pela Companhia de Ballet da Cidade de Niterói (CBCN) para montar uma Tentativa de  Poética Urbana com os bailarinos da Companhia e participação especial do Projeto Aprendiz. A apresentação foi na Praça Araribóia, em frente à saída das Barcas (Niterói), no dia 30 de agosto (sexta-feira) às 16:30 com duração de aproximadamente 60 minutos. O mote para esta apresentação foi o AFETO e as diversas poéticas que circundam este sentimento.

Esta foi a primeira vez que a CBCN se lança no desafio de ocupar artisticamente um espaço diferente do palco tradicional do teatro, apresentando sua primeira intervenção urbana de forma poética, contemporânea e totalmente acessível. O teatro gestual, proposto pela Dos à Deux, imprime diversos elementos sensoriais capazes de fazer do cotidiano se tornar uma memória de percepção artística. A localização escolhida é uma região central, com grande fluxo de pessoas e será totalmente gratuito, visando ressaltar a arte niteroiense e promover uma maior aproximação da Companhia com seu público.


2019- RISCADO OU ABOIANDO

 

Riscado ou Aboiando aborda a diversidade na forma de falar e a riqueza das danças populares regionais, que são a base para a pesquisa de movimento.Este espetáculo foi o vencedor do projeto Niterói em Movimento – Ateliê Coreográfico que tem como objetivo revelar novos coreógrafos.

Concepção e coreografia: Robson Schmoeller

Figurino – Jonathan Carvalheira

Luz – Vilmar Olos

Ensaiadora – Isa Kokay

 

 


2018 – MODO SLEEP

MODO SLEEP é o novo espetáculo da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói. Este é um trabalho de dança, video e teatro do coreógrafo e diretor paulista Alex Soares. A sua narrativa mista de dança, videoprojeções e do teatro físico e falado remetem a um híbrido entre dança e cinema que tem gerado reconhecimento de crítica e público.

Usando a história já conhecida da Bela Adormecida, como ponto de partida temático, a criação deste novo trabalho para a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói concentrou-se em seis semanas de pesquisa intensiva entre uma equipe criativa altamente experiente de designers do movimento, dramaturgia, video, luz, figurino e cenário.

Um caleidoscópio quebrado.

Com Modo Sleep, me foquei em quebrar o roteiro guiado pelos enredos e manter os fragmentos como um visor para o nosso próprio tempo. Ao libertar Aurora, Malévola, Príncipe, Rei e Rainha do enredo e estrutura originais, os convido a ver novas histórias e pontos de vista para uma apresentação multi-visceral com fisicalidade e imagens marcantes.

Através de uma reformulação do trabalho clássico e canônico do conto “A Bela Adormecida”, quis explorar a profundidade e o alcance de nossas emoções mais essenciais e básicas: Amor: Inveja; Aceitação; Rejeição; Preconceitos. Pensamentos e convicções engessadas que estão “adormecidos” a espera de um beijo, o beijo do despertar. Nossa busca por uma afirmação significativa de existência e de quebra de padrões.

Modo Sleep é uma grande reformulação do conto clássico A Bela Adormecida para atores/bailarinos, explorando os tópicos essencialmente existenciais da história através de palavras e movimentos contemporâneos. Um espetáculo evocativo que usa imagens para cativar todos os públicos.

Saia do seu Modo Sleep!!!

Alex Soares

Ficha Técnica:
Direção: Fran Mello
Concepção e Coreografia: Alex Soares
Direção Dramatúrgica: Fabiana Nunes
Produção Executiva: Tenara Gabriela
Coordenação de Produção e Logística: Thiago Piquet
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Cenografia: Natália Lana
Figurinista: Su Tonani
Assistente de figurino: Yuri Horsth
Confecção de Figurino: Avant Première
Fotografia: Jonas Vaz
Projeto Gráfico: Karla Kalife
Correalização: Prefeitura de Niterói
Realização: Associação de Amigos e Colaboradores da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói – AACCBCN


2017 – O INSTANTE DO AQUILO

O INSTANTE DO AQUILO foi criado para iniciar as comemorações dos 25 anos da Companhia Ballet da Cidade de Niterói. É uma obra de dança contemporânea que nos faz refletir sobre o modo como encaramos as situações de muita pressão e como nos libertamos dela, quais são as válvulas de escape que nos ajudam a sobreviver em um terreno hostil. Muraday, o coreógrafo, foi convidado devido a sua experiência pelo mundo com trabalho de dança contemporânea, aborda questões atuais e promove beleza em seus movimentos, sabendo lidar com os diferentes tipos de corpos. Ele trás o diferencial de gostar de trabalhar com artistas de várias gerações e das mais diferentes linguagens, rompendo com a estética histórica da dança onde os bailarinos precisam ter um biotipo pré-determinado.

Ficha técnica
Direção: Pedro Pires
Concepção e coreografia: Chevi Muraday
Figurinista: Chevi Muraday
Confecção de Figurinos: Avant Premiére
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Fotografia: Henrique Pontual
Projeto Gráfico: Karla Kalife
Agradecimento especial: Alberto Velasco
Produção: KBMK Empreendimentos Culturais e Tpiquet Cultura e Arte
Patrocínio: CEG, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro
Correalização: Prefeitura de Niterói
Realização: Associação de Amigos e Colaboradores da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói – AACCBCN
Teaser:


2016 – Pacific

Em Pacific, Phillip Adams apresenta uma investigação em um palco divido em dois onde ele avalia barreiras culturais que podem ocorrer na estereotipação de gênero e exotismos culturais. Nesta colaboração, bailarinos da CBCN se tornam assunto de uma interpretação exótica transformada em seus corpos ao longo de um cortejo de narrativas coreográficas. Para Adams, Pacific visita o carnaval como porta de entrada num comentário sobre conectividade social, cultura queer e aceitação. Em seu processo não ortodoxo, Adams reúne camadas de interpretações ocidentais de sua infância nas Ilhas do Pacífico Sul com referências culturais brasileiras incluindo experimentos com improvisação, televi- são dos anos 60/70 e cultura de cinema popular. Atuando de forma instintiva, esta colaboração se tornou uma impressão nostálgica do Brasil através de danças cerimoniais inspiradas na iconografia do Pacífico. Essas imagens são trabalhadas contra temas coloridos, made in heaven e técnica clássica levando a uma completa fantasia; o colapso sublime para dentro do que é desconhecido. Pacific se tornou uma combinação do “exótico” estruturado através de design, filme, música e movimento. Adams é fascinado por esta entranha colisão cultural transformadas em uma experiência visual onde a platéia se encontra mergu- lhada no puro espetáculo e emoção da obra. Pacific é uma tentativa de fazer com o que é radical uma experiência de aceitação social.

Ficha Técnica
Concepção e coreografia – Phillip Adams
Figurinos – Phillip Adams
Iluminação – Paulo Cesar Medeiros
Colaboração Artística e Fotográfica – Gregory Lorenzutti
Cenário – Phillip Adams, Clebson Prates e Meire Santos
Ensaidores – Fabiana Nunes e Fran Melo
Confecção de Figurinos – Avant Premiére
Confecção de Cenários – Pimpolhos da Grande Rio


2016 – ERRO 404

“ERRO 404” é um código de resposta http usado na internet que indica que o cliente/usuário pode se comunicar com o servidor, mas ou o servidor não pode encontrar o que foi pedido, ou foi configurado para não cumprir o pedido e não revelar a razão. Usando esta ideia como ferramenta, a coreografia percorre os estados corporais do elenco onde se percebe certa “falência” ao tentar sair deste lugar, uma impossibilidade ao seguir em frente sem ter uma razão conhecida.
O desafio deste espetáculo é construir uma obra que mobilize do público seu emocional e que seja intelectualmente desafiadora. Elementos recorrentes também serão o de atingir estresse físico, precisão técnica e forte musicalidade.

Ficha Técnica:
Concepção e coreografia – Alex Soares
Figurinos – Cassiano Grandi
Iluminação – Paulo César Medeiros
Colaboração Coreográfica – Paula Zonzini
Assistente de Coreografia e Ensaiadora – Fabiana Nunes

Teaser:


2016 – Cortex

Cortex é em essência uma peça de dança sem narrativa fazendo, contudo uso das narrativas do corpo. Sobre aspectos das mecânicas do cérebro e a sua reflexão física. Sobre as emoções, impulsos, amor, conflito, contemplação… O diálogo silencioso e visual entre coreógrafo e bailarino… Como diz Jean-Luc Nancy em a ‘Resistência da Poesia’: ‘Eterno retorno e partilha das vozes’.

Ficha Técnica
Concepção – André Mesquita
Movimento – André Mesquita e colaboração do elenco
Música – Cliff Martinez
Edição de som – André Mesquita, Tomás Pereira
Figurinos – André Mesquita e Pedro Pires
Iluminação – Paulo Cesar Medeiros
Assistente de coreografia – Fabiana Nunes
Confecção de Figurinos – Avant Premiére


2015 – Sonho de Uma Noite de Verão

O espetáculo “Sonho de Uma Noite de Verão”, foi concebido pelo coreógrafo brasileiro, naturalizado na França Alex Sander com formação em dança contemporânea, moderna e clássica.
Escrito por William Shakespeare entre 1594-1595 ‘Sonho de Uma Noite de Verão” é uma comédia mágica que mistura a delicadeza dos sentimentos amorosos, a elegância aristocrática e as forças misteriosas, mágicas e encantadas de fadas e de seres da floresta.
Neste espetáculo a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói se lança em um novo desafio: fazer uma adaptação totalmente focada no público infantojuvenil através da dança contemporânea deslocando os personagens para o universo escolar. Um sonho dentro das páginas de um grande livro, uma viagem poética entre a realidade e a imaginação, o humor e a criatividade.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Coreografia – Alex Sander
Assistente de Coreografia – Isa Kokay
Figurinos – João Corrêa
Confecção de Figurinos: Avant Premiere
Confecção de Adereços – Mônica Behera Vianna
Iluminação – Paulo Cesar Medeiros
Cenografia – Alex Sander e Recriart Comunicação
Confecção de Cenografia: Avant Premiere
Fotografias e Projeto Gráfico – Karla Kalife
Imagens Video Studio – Prime – Thiago Stauffer


2014 – CASA DE CARII

De acordo com estudos, há indicação da existência de uma tribo indígena denominada “Carii”, que habitava a região da atual cidade de Niterói. Segundo esta versão, “carioca” poderia significar “Casa de Carii” (carii+oka). Ao escolher ritmos cariocas como fonte de inspiração para o seu novo espetáculo, a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói mantem o seu desafio de propor a experimentação de diferentes formas de ver e entender a contemporaneidade sem rejeitar sua brasilidade.
Neste novo espetáculo, a CBCN utiliza a riqueza sonora do ritmo brasileiro juntamente com as possibilidades de sons mecânicos, que a tecnologia hoje nos proporciona, para buscar uma fusão com as nuances e dinâmicas da dança contemporânea. Um exemplo disto é o samba que por si só traz consigo uma pulsação onde torna quase impossível deixar-nos estáticos. Aliar esse ritmo a uma técnica corporal, propor a corpos trabalhados dentro de um condicionamento físico especifico e quebrar as regras destes corpos subvertendo estes códigos nos levam a um resultado bastante inusitado e rico neste espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Coreografia Gleidson Vigne
Assistente de Coreografia Laura Ávila
Figurinos Handred – André Namitala
Iluminação Paulo Cesar Medeiros
Cenografia Gleidson Vigne e Leo Celin
Composição musical Gleidson Vigne e Eduardo Prado
Projeto Gráfico Karla Kalife


2013 – Romeu e Julieta

Este espetáculo nasceu do desejo de revisitar histórias e temas atemporais, encontrados pela Companhia na obra de Shakespeare, em especial “Romeu e Julieta” – os ingredientes de uma história universal que levou o grupo a refletir sobre seus próprios conflitos através daqueles personagens, e fazer do trágico a matéria prima para a sua mais nova criação.

“Romeu e Julieta”, foi concebido pelo renomado coreógrafo português Andre Mesquita – premiado internacionalmente, cujo trabalho se pauta pela inovação e pesquisa, e criou a coreografia a partir da dramaturgia de Shakespeare, e não da música – inclusive ele não se utiliza de nenhuma das duas obras de Tchaikovsky ou Prokofiev tradicionalmente usadas nas montagens de “Romeu e Julieta”. Mesquita acredita na diversidade, usando variadas composições de diferentes estilos musicais.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Coreografia: André Mesquita
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Figurinos: Cássio Brasil
Fotografias e Projeto Gráfico: Henrique Pontual
Assistente de Figurino: Alex Sena
Confecção de cenários: Mônica Behera


2012 – Corda Friccionada

A obra de Luiz Gonzaga permeia o espetáculo Corda Friccionada e nos revela um Luiz Gonzaga idiossincrático onde não apenas interpretou artisticamente o universo cultural do Nordeste como as festas juninas, o forró pé de serra, mas também, se posicionou diante de conflitos como a fome e a seca.

Como um visionário, já se preocupava com temas que hoje em dia são crucias, como a biodiversidade e o ecossistema sem deixar de se preocupar com questões simples, como o galo, a flor,o gato, o cachorro…

Em sua obra, por mais intrínseca e paradoxal tudo ganhava colorido e brilho, afetivamente marcado no imaginário, constituindo, assim, uma memória comum. Um espaço de ser e sentir.

Assim se revela o espetáculo Corda Friccionada num diálogo/encontro onde a reflexão e a poesia, fantasia e realidade se misturam criando uma unidade, onde o passado parece ter esquecido de viver o futuro.

FICHA TÉCNICA

Concepção e Coreografia: Clébio Oliveira
Iluminação: Bruno Barreto
Figurinos: Cantão
Música: Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, DJ Dolores e Tomás Alves Souza
Arranjos: Ricardo Medeiros
Animação: Red Pill Filmes
Ilustrações da Animação e capa do programa: Thainan Castro
Fotografias: Clayton Figuerêdo, Gregory Lorenzutti e Luiz Ferreira
Projeto Gráfico: Marcos Arruzzo


2011 – OGNAT

ognaT e uma leitura antropofágica do tango dança, antes do tangoter a forma que nós conhecemos hoje em dia. O tango, tantas vezes dançado, por vezes associados a clichês, é visto e pensado nesse trabalho não como uma estética pertencente a uma linguagem específica, mas sim, como uma metáfora daquilo que nos torna ser vivo.

Carne, cheiro, fome, desejo, sabor, sexualidade, comportamento. Movimento. ognaT não é um trabalho apenas para ser visto, penso que seria um trabalho para ser comido, cheirado e tocado.

FICHA TÉCNICA
Concepção,Coreografia e Direção: Clébio Oliveira
Iluminação: Bruno Barreto
Figurino: Clébio Oliveira
Direção de Arte e Projeto Gráfico: Anita Santoro e Mariana Duque
Make up Designer: Chiquinho Morgado
Fotografia: Clayton Figueiredo
Costureira: Angela Ortis
Músico: Rodrigo Godim (percussão)

 


2009 – Desatino

Em que lugar está a conexão entre dois opostos?
Em que momento deixam de ser opostos para ser a mesma essência?
Esta procura dos opostos e de seus pontos em comum surgiu com uma necesidade de traduzir uma
sociedade de extremo, de aparências e de conceitos enrijecidos, fechando novos horizontes e possibilidades.
Nesse trabalho, venho propor um mergulho dentro de nós, nas águas aprisionadas em nosso
corpo, nossa mente, nosso ser, e fluir como um sonho, podendo ser leve, árido, profundo e sufocante,
mas deixando espaço para:
Um escuro que pareça claro
Um nervoso que pareça calmo
Um molhado que pareça seco
Um ele que pareça ela
Um morto que pareça vivo
Um rápido que pareça lento
Um desatino que pareça sensato

FICHA TÉCNICA
Concepção Cênica e Coreografia – Jorge Garcia
Light Designer – Ari Buccioni
Cenografia – Sergio Marimba
Cenotécnica – Hélice Produções
Figurino – Jorge Garcia
Consultoria de Figurino – Cecília Maculan Adum
Direção de Arte e Projeto Gráfico: Anita Santoro e Eliezer André
Make up Designer – Chiquinho Morgado
Fotografias – Bruno Veiga
Edição de Som – Kim Pereira
Trilha Sonora por – Jorge Garcia
Orientação Teatral – Dudu Gama


2008 – Tempos Líquidos

O espetáculo retrata o homem contemporâneo, fragmentado em sua vontade de liberdade. Um embate com a insegurança, a solidão, a desesperança, e a construção da sua identidade. Uma identidade cada vez mais permeável pelo seu meio, fluidificada por esse ir e vir constante e interminável de informações.
Na trilha de Zygmunt Bauman, a “modernidade líquida”, esta reformatando a construção da nossa identidade, hoje menos sólida, porém mais flexível.

Concepção Cênica, Coreografia e Direção Geral: Ana Vitória
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Montagem de Luz: Art Light
Figurino: Luciana Cardoso
Assistente de Figurino: Marcio Lopes
Cenografia: Sergio Marimba
Cenotécnica: Hélice Produções
Projeto Gráfico e Direção de Arte: Anita Santoro e Pablo Sobreira
Assistente de Arte: Marina Duque
Make up Designer: Chiquinho Morgado
Fotografia: Letícia Vinhas e Allegomes
Edição de Som: Marcelo Neves (Studio de Som)
Trilha Sonora organizada por Ana Vitória